[Do ZERO ao EXIT #59] Cuide com o sucesso, ele é um mau professor
Estamos na lição nº 59 da série Do ZERO ao EXIT em 100 lições – A saga de empreender uma startup do nascimento à venda, através da qual eu compartilho em 100 artigos as lições aprendidas vivenciando os desafios da minha jornada empreendedora na Hiper, do zero ao exit.
📫 Vamos juntos durante toda a série? Inscreva-se na minha newsletter The GrandFounder e receba cada novo conteúdo da série direto no seu e-mail! A série tem sido publicada também no meu LinkedIn, além daqui no meu site.
Nas lições atuais da série tenho compartilhado aprendizados e ensinamentos sobre #gestão, para quem segura a responsabilidade de conduzir um negócio e vive a realidade de tomar decisões diante de todo tipo de desafio sem poder jogar a toalha.
Vem comigo… 👋🏻
O sucesso é bem-vindo, tem passe livre para entrar aqui em casa (e tenho certeza que aí não é diferente). Tem alguma alma viva que não aprecia o gostinho de ver as coisas dando certo?
O sucesso pode ser sinônimo de felicidade, prazer, autorrealização, grana no bolso, prosperidade, vitória, e por aí vai… a lista é longa e cheia de atributos positivos.
Mas tem algo que nem sempre falam sobre o tão desejado sucesso.
— Gosto de usar “tão desejado” quando falo de sucesso. É um vício meu…
Sabe o que é? O sucesso é um mau professor. É uma verdade inconveniente, mas infelizmente para mestre da vida o sucesso não serve!
Os bons resultados tendem a nos levar para a perigosa zona de conforto, vamos nos acostumando com tudo aquilo que citei acima que vem a ser fruto do sucesso e, conforme as coisas vão dando certo, começamos a transitar numa camada onde enxerga-se a vida com a ilusão de que nos tornamos menos suscetíveis ao fracasso.
Só que na real, ninguém é invencível.
Navegue um pouco nos seus pensamentos e responda:
- Quantos empreendedores (e suas empresas) atingiram a posição de TOP 1 em seus mercados e simplesmente afundaram?
- Quantos atletas de elite sucumbiram após chegarem ao topo dos rankings?
- Quanta gente do bem que você conhece seguia uma rota de ascensão na carreira e, de repente, parou de brilhar?
Falta de sorte? Autossabotagem? Puxada de tapete? Que nada…
O fato é que você joga tão bem quanto treina, portanto nunca pare de treinar. Simplesmente não pare, jamais deixe de estar faminto por aprender, praticar e questionar o caminho que te trouxe até aqui, pois talvez não seja ele que te levará para onde você almeja.
Digo mais, não é porque as coisas sempre foram da forma que são, que elas continuarão sendo. O mundo muda num piscar de olhos.
A partir do momento em que nos acomodamos, facilmente tiramos o olho da bola e sem mais nem menos somos engolidos.
Mas por que nos acomodamos?
A minha visão sobre esse assunto é simples: temos medo de falhar e perder o escudo de vencedores.
É como se a vida nos desse um cinturão de bem-sucedidos quando temos êxito em algo e ao invés de seguir no jogo, tomando risco (inclusive de perder o tal cinturão), simplesmente nos encolhemos e buscamos refúgio na sombra.
O medo de falhar nos torna menos inovadores, ousados, humildes.
O medo paralisa. O ego idem.
Portanto, encerro minha reflexão sobre esse grande aprendizado da minha vida empreendedora com um convite para que vigiemos para sempre nosso ego e que possamos aprender a duelar com bravura contra o medo da exposição.
O sucesso está nas coisas simples… longe dos holofotes e da vida paralela (e quase sempre fantasiosa) que enxergamos no mundo digital.
O sucesso é sim um bom amigo, traz liberdade e paz, mas infelizmente carrega esse instinto de ser um mau professor. É o que é, paciência!
📷 Foto Road Trip with Raj na Unsplash
🖤 Sinta-se em casa para deixar seu comentário, acrescentar algo ou mandar um feedback.
📨 Se esse texto puder ser útil para alguém do seu time ou da sua rede, compartilhe.