[Do ZERO ao EXIT #56] Planejamento de longo prazo também é “coisa de startup”
Estamos na lição nº 56 da série Do ZERO ao EXIT em 100 lições – A saga de empreender uma startup do nascimento à venda, através da qual eu compartilho em 100 artigos as lições aprendidas vivenciando os desafios da minha jornada empreendedora na Hiper, do zero ao exit.
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Nas lições atuais da série tenho compartilhado aprendizados e ensinamentos sobre #gestão, para quem segura a responsabilidade de conduzir um negócio e vive a realidade de tomar decisões diante de todo tipo de desafio sem poder jogar a toalha.
Vem comigo… 👋🏻
Essa época de fechamento de ano nos leva sempre a muita reflexão sobre o que faremos no novo ano, expectativas de crescimento e quais projetos serão tirados do papel.
Mas você já parou para pensar qual a razão de encaixotarmos os resultados em períodos de 12 meses?
Um grande ensinamento que obtive nas diversas leituras que já fiz sobre a Amazon e da trajetória do seu fundador, Jeff Bezos, tem total ligação com a provocação acima.
Bezos disse, certa vez, comentou em suas tradicionais cartas ao mercado sobre como ele encara quando o mercado o parabeniza quando divulga os números do trimestre e eles são positivos. Tudo bem, é sempre bom ser aplaudido.
Para quem não é tão familiarizado com tal rotina, me refiro a uma regra que as empresas de capital aberto devem seguir, publicando um relatório de resultados a cada trimestre que se conclui.
Mas para ele, e para a turma da Amazon, isso não é reflexo do trimestre que se passou. Nas palavras do próprio Bezos, os resultados de hoje são reflexos de ações planejadas, muitas vezes, há 3 anos atrás.
E isso é algo fortemente enraizado na cultura da Amazon.
Ainda na linha do pensamento de longo prazo, gosto de uma frase de Bill Gates, fundador da Microsoft:
As pessoas superestimam aquilo que podem fazer em um ano, mas subestimam aquilo que podem fazer ao longo da vida. — Bill Gates
De fato, um comportamento comum no empreendedor é ser mais otimista para os resultados do curto prazo.
É aí que mora o perigo. O curto prazo te pressiona a priorizar ações que nem sempre são duradouras e capazes de gerar as transformações que toda empresa precisa ao longo da sua jornada.
Tendemos a forçar decisões precoces e projetos que mexem o ponteiro já, mas nem sempre tem em sua essência a possibilidade de manter-se gerando resultados no longo prazo.
Por outro lado, pouca gente confia no poder do comportamento consistente, mês após mês, anos após ano.
O longo prazo requer paciência, resiliência e alinhamento forte com as pessoas envolvidas, inclusive os investidores.
Grandes ativos são gerados assim. Empresas não espalham-se em centenas de localidades, nem lançam produtos capazes de tornar a concorrência obsoleta ou ampliam sua fatia de mercado da noite para o dia.
Tudo isso é fruto de um trabalho constante, disciplinado, com gestão firme no que se refere a eficiência financeira e compromisso com a visão de construir algo grandioso no longo prazo.
Pense na inspiração desses dois grandes empreendedores do nosso tempo na hora de planejar o seu próximo ano. Ou melhor, os próximos anos.
Desejo para você sucesso no ano que está chegando, mas principalmente no longo prazo!
📷 Foto Stephen Dawson on Unsplash
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