[Do ZERO ao EXIT #22] Por que ter um dia para falar de cultura com o time todo mês?

25 de julho de 2022

3 minutos de leitura

[Do ZERO ao EXIT #22] Por que ter um dia para falar de cultura com o time todo mês?

Estamos na lição nº 22 da série Do ZERO ao EXIT em 100 lições – A saga de empreender uma startup do nascimento à venda, através da qual eu compartilho em 100 artigos as lições aprendidas vivenciando os desafios da minha jornada empreendedora na Hiper, do zero ao exit.

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Nas lições atuais estou compartilhando minhas experiências e aprendizados sobre temas relacionados à cultura organizacional. Sou apaixonado pelo assunto!

Vem comigo… 👋🏻


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Ahhh… que saudade que eu tenho dos Culture Days, um dos rituais de cultura que eu mais gostava da minha época na liderança da Hiper.

Quando você leu Culture Day deve ter imaginado um evento cheio de pompa, carregado de protocolos e cerimônias.

Nada disso!

O Culture Day nada mais era do que um momento (mensalmente) em que eu me reunia com oito pessoas do time para falar sobre o nosso código de cultura.

Simples assim, eu reservava um dia por mês para estar próximo de oito pessoas do time, para ter um papo e polir a conexão com as nossas pessoas.

Uma troca de ideias informal e participativa, com o objetivo de ouvir do time suas percepções, exemplos e como estava sendo viver o dia a dia estando nos seus lugares.

Sem glamour, sem firulas, sem comes e bebes.

Apenas sentar-se formando um círculo, olho no olho e conversa.

Mês a mês, acumulamos dezenas de edições, que renderam muitos momentos marcantes, de formas super distintas de enxergar nossos valores, até momentos onde a emoção era colocada para fora, sem receios.

Culture Day Hiper

Um grupo de pessoas da Hiper sentados em roda, conversando.

Por que oito pessoas convidadas?

O código de cultura da Hiper era formado por oito valores. Cada pessoa recebia (alguns dias antes) um impresso com um dos valores da nossa cultura. O intuito era refletir sobre aquele valor, trazer seu ponto de vista e exemplos do dia a dia.

E a conversa rolava a partir daí, todos tinham seu momento para falar e interagir com os demais.

Eu fiquei impressionado, ao longo de cada edição do Culture Day, como a turma dava peso para aquele momento, todo simplão e super intimista.

Tenho certeza que era percebido valor no gesto de um dos fundadores do negócio, mesmo ocupando uma posição de grande responsabilidade, dedicando seu tempo todos os meses para reunir-se com pessoas do time para falar da cultura.

Isso mesmo, nada mais do que conversar sobre o que é fundamental, sobre o que se acredita e, principalmente, ouvir a percepção das pessoas sobre a cultura.

Foi uma boa forma que encontramos para oxigenar os valores do código de cultura. E quando viramos a chave para trabalhar de forma remota, migramos o formato, não deixamos de fazer.

A pegada informal daquele momento permitia estarmos de coração aberto, para compartilhar de igual para igual, novatos e veteranos, líderes e liderados…

Tem algo que acredito demais, e vale muito para quem lidera pessoas ou serve de referência para outras pessoas: para sermos dignos de grandes coisas, devemos ser humildes para fazer coisas simples.

Educamos muito mais através do exemplo que damos a partir de gestos simples.

Dividir a jornada com pessoas que se dedicam de fato ao propósito do negócio é um grande privilégio e, boa parte disso, depende apenas da atenção dada para o time.

Reflita sobre este exemplo… que tal experimentar por aí?

📷 Foto Toa Heftiba on Unsplash

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